Pequinês

INFORMAÇÕES DA RAÇA
Nome:
Pequinês

Grupo:
9 - Spaniels japoneses e pequineses
Nome de Origem
: Pekingese
País de origem:
China
Registro FCI
: 207
Grau de Atividade
: Baixo
Funções
: Companhia


CARACTERÍSTICAS DA RAÇA

Altura: De 15cm a 25cm.
Peso: De 2,5kg até 5,5kg.
Pêlo: Longo, reto e com juba. sub-pêlo espesso.
Cores: Qualquer uma com exceção do albino e do fígado.


Segundo a lenda chinesa a respeito da criação da raça, um leão havia se apaixonado por uma pequena macaca, mas devido a diferença de tamanho entre os dois, o amor deles era impossível. Então o leão procurou o deus Hai Ho e pediu sua ajuda. Hai Ho disse que se o leão estivesse disposto a sacrificar seu tamanho e força pela macaca, ele o ajudaria. O leão concordou e Hai Ho diminuiu seu tamanho até o tamanho da macaca para que assim eles pudessem ficar juntos. O leão e a macaca tiveram um filho, este filho seria o primeiro cão pequinês.

O pequinês é uma raça muito antiga, existem trabalhos em bronze que o retratam com mais de quatro mil anos de idade. Esse cão era tido como cão sagrado, identificado com o “leão de Buda”, e foi mantido no mais completo isolamento dentro da Cidade Proibida de Pequim na China, de onde deriva seu nome. Esta raça só se tornou conhecida do Ocidente em 1860 quando tropas britânicas invadiram e saquearam o palácio imperial de Pequim. Quase todos os pequinêses foram mortos durante esta invasão, não pelas tropas inglesas, mas pelos seus próprios donos que preferiam ver seus cães sagrados mortos a serem roubados e levados pelos soldados, eles mataram muitos dos pequinêses do palácio e depois cometeram suicídio. Contudo alguns cães sobreviveram e foram levados como parte do saque e presenteados à rainha Vitória da Inglaterra, à duquesa de Wellington e à duquesa de Richmond. A partir daí os “cães do Sol” ganharam a preferência da alta sociedade Européia e sua popularidade começou a crescer no mundo inclusive no Brasil.

Com sua alta popularidade, muitos vendedores tentaram se aproveitar para vender qualquer cachorro. Começassem a comercializar cães “ditos pequineses” mas que não tinham nem a aparência nem o temperamento correto da raça. Estes cães eram muitas vezes “histéricos”, nervosos e às vezes mordedores, o que acabou por criando uma péssima fama para a raça. O pequinês logo saiu de moda e enfrentou uma espécie de ostracismo. No Brasil, a raça quase chegou a ser extinta depois de anos de popularidade simplesmente porque acreditavam que ele era um cão nervoso e desequilibrado o que não é verdade. O verdadeiro temperamento do pequinês é vivo, equilibrado, tranqüilo e independente.

É muito altivo, tem porte nobre, é apegado ao seu dono e não gosta de estranhos, chegando ser indiferente. Não é a melhor opção para casas com crianças pequenas, são excelentes companhias e não precisam de muito exercício. É um cachorro de personalidade forte, com vontade própria e por esta razão são pouco obedientes, ocupando o 73ª (na colocação do ranking de inteligência canina de Stanley Coren). Sua pelagem exuberante exige escovação diária para mantê-la bonita e desembaraçada.

Esta é uma raça de companhia por excelência, um cãozinho para dentro de casa, que se deixado em ambientes externos como quintais ou jardins poderá ter problemas por sua pelagem cumprida e, além disso, seus olhos proeminentes podem se machucar batendo em galhos ou espinhos no jardim. O principal cuidado que o dono deve tomar com a saúde da raça é com a coluna. Cães de colunas muito compridas, como o pequinês e o teckel, devem ser desencorajados a subir ou descer escadas em demasia, e a pular de locais altos de modo a evitar lesões. Além disso, o pequinês não gosta do calor e como toda raça de pequeno porte necessita de uma boa higiene bucal para evitar o acúmulo de tártaro nos dentes.

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