Epilepsia

A epilepsia pode ser de origem genética ou adquirida. Causada por uma descarga elétrica no cérebro, faz com que o animal fique momentaneamente sem movimentos voluntários e coordenação. Tanto nos humanos quanto nos animais, é uma doença não transmissível ao homem nem a outros animais.

A epilepsia de origem genética aparece geralmente antes do animal completar 6 meses de idade.

A epilepsia adquirida geralmente ocorre como seqüela de cinomose, quadros de intoxicação grave ou em traumatismos cranianos (acidentes, pancadas).

Os ataques (convulsões) ocorrem em graus variados, podendo ser leves ou com sinais evidentes. Em ataques leves, o cão apenas saliva com movimentos desordenados da cabeça e falta de coordenação motora. Já em ataques mais evidentes, além dos sintomas descritos, o animal faz movimentos como o de pedalar.

O tempo de duração pode ser de segundos a alguns minutos, isolados ou de causa desconhecida. Cada ataque irá originar um outro mais violento e por tempo mais prolongado. Isso ocorre devido às lesões em áreas cerebrais.

O cão epilético deverá ser retirado da reprodução para que não haja perpetuação da doença e embora em alguns casos seja necessário tomar medicação por toda a vida, pode ter uma vida muito próxima do normal. Alguns anticonvulsivantes podem causar sonolência, o que não deve interferir em suas atividades normais.

Dra.Milagros Guadalupe Perera

CRMV 15.742 - milamgp@hotmail.com




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